De circunstâncias duvidosas, fazemos certezas que nos aterrorizam. Como a justa medida não é do nosso feitio, instantaneamente uma inquietude se converte em medo.
Não haverá razão p/ viver, nem palavras p/ descrever nossas misérias, se temermos tudo quanto seja temível. Melhor seria colocar em ação a prudência e deixar de lado o temor que nos acomete a cada nova situação.
Por mais certo que possa ser qualquer um dos riscos que tememos, é ainda mais certo que os nossos temores se apaziguam, quando as nossas esperanças nos enganam. Pelo menos, combater uma fraqueza com outra, temperando o receio com a esperança.
Estabelecer um equilíbrio entre a esperança e o temor é tarefa diária.
Sempre que houver completa incerteza, melhor é inclinar a balança em nosso favor e crer naquilo que mais agrada. Mesmo que o temor reúna maior número de sufrágios, inclina-a sempre para o lado da esperança.
A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo. Seria a maior das forças humanas se não existisse a inquietação, mas ainda assim, a esperança é o único bem comum a todos os homens: aqueles que nada mais têm - ainda a possuem.
É necessário ter o caos cá dentro p/ gerar uma estrela e até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão!

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