5.9.11

QUEM MORRE?

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade. (Pablo Neruda)











Um comentário:

  1. Anônimo6.9.11

    A Canoa

    Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro.

    Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

    Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

    Companheiro, você entende de leis?

    Não – Responde o barqueiro.

    E o advogado compadecido:

    É pena, você perdeu metade da vida!

    A professora muito social entra na conversa:

    Seu barqueiro sabe ler e escrever?

    Também não – Responde o remador.

    Que pena! – Condoi-se a mestra!

    – Você perdeu metade da vida!

    Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

    O canoeiro preocupado, pergunta:

    Vocês sabem nadar?

    Não! – Respondem eles rapidamente.

    Então é uma pena – Concluiu o barqueiro

    – Vocês perderam toda a sua vida!”


    "Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes!"
    Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato.
    Cada uma delas tem algo diferente para nos ensinar...

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